sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O solo não é eterno

A erosão dos solos é um problema que urge resolver, porque é tão grave como qualquer das maleitas que afectam o nosso planeta. Quem, com olhar mais atento, andar pelo campo ou cidade fácilmente se apercebe que não há o mínimo cuidado quando se esventra o solo. Seja para uma simples obra, sorriba para plantações maciças de eucaliptos ou simples plantio de couves há que haver regras.

Vou começar pelas obras nas cidades. Quando se abre uma vala para esgotos ou fundações de edificios é normal que o solo removido fique exposto indefenidamente aos elementos da Natureza. E também é normal que esse mesmo solo nos entre pela casa dentro ou vá correndo pelas ruas como autenticos rios de lama que nos vão entupir o sistema de esgotos e assorear os locais onde vão desaguar.

Solução? É claro que há! Basta que o solo removido seja tapado, até que lhe seja dado destino, a exemplo do já se faz com os prédios quando estão em obras (também era uma situação que parecia não ter solução). Não esquecendo os milhões de euros que seriam poupados pelas autarquias e particulares, evitando inundações, dragagens e desentupimentos.
Se para as indústrias foram criadas, e bem, leis de higiene e segurança no trabalho, contra a poluição e a favor do bem estar dos empregados e clientes, porque não aplicar o mesmo às obras?